Brasil aprova compra da Activision Blizzard pela MicrosoftFranquias da Activision Blizzard que serão da Microsoft

A fala vem como parte de uma resposta da companhia à Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) do governo dos EUA, como parte do imbróglio envolvendo a compra da Activision-Blizzard. No processo em andamento na justiça americana, a acusação é de que a Microsoft estaria tentando monopolizar o mercado, com a companhia rebatendo com práticas de sua rival que considera anticompetitivas. Nos documentos, a gigante diz que acordos de exclusão são práticas comuns nas parcerias entre a empresa japonesa e desenvolvedoras parceiras, que são incentivadas não a trabalhar exclusivamente com o PlayStation, mas sim a excluir o Xbox. Os contratos seriam parte de uma estratégia para ampliar o domínio da Sony sobre o setor. A Microsoft vai além, citando que os games, principalmente os distribuídos pela Konami e Square Enix, trabalham em um sistema de exclusividade temporária, sendo restritos apenas ao PlayStation pelos primeiros 12 meses após o lançamento. Depois disso, entretanto, eles ainda não podem ser lançados no Xbox, chegando somente ao PC como aconteceu com o remake de Final Fantasy VII, outro grande blockbuster citado pela empresa americana como ferramenta de controle do mercado.

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Em comunicado que acompanhou a submissão de um documento de 36 páginas que serve como resposta à FTC, a Microsoft disse estar comprometida com a defesa da competitividade no mercado de games e que busca chegar a soluções criativas junto aos regulares, de forma que esse aspecto seja mantido. A expectativa é de um acordo, caso contrário, o caso será levado aos tribunais. A análise da resposta é de apontar de dedos no que toca a Sony, mas pouca agressividade nas relações com o governo americano. Enquanto a empresa se mostrou impassível em sua ideia de lançar jogos da Activision no Game Pass em seus respectivos lançamentos, outros pontos estão abertos a discussões; entretanto, a Microsoft afirma que a abertura do processo pela FTC é uma violação dos direitos constitucionais da empresa, principalmente no que toca a neutralidade da avaliação, com a ação sendo movida a partir de julgamentos prévios do órgão sobre o caso. No Brasil, o negócio já foi aprovado, mas lá fora, as discussões continuam. Enquanto outros órgãos regulatórios da Europa também trabalham em suas próprias investigações sobre o caso, não existem datas oficiais para novos andamentos sobre o processo movido pela FTC. Square Enix e Konami também não se pronunciaram sobre o assunto, muito menos sobre a possibilidade de lançamento do remake de Silent Hill 2 e Final Fantasy XVI para Xbox. Fonte: FTC (DocumentCloud)